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António Maria Luis Crespí, é Mestre em Biologia Vegetal pela Universidade de Santiago de Compostela e concluiu o Doutoramento em Biologia Vegetal na Universidade de Salamanca em 1999.

É Professor Auxiliar na UTAD, investigador do CITAB e Conservador do Herbário do Jardim Botânico da UTAD. A sua linha de investigação é filobiogeografia na Eurásia ocidental e norte de África, investigando e lecionando aulas nas áreas de botânica, geobotânica e evolução.
 

CAMINHOS DA GLÓRIA
 
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Resumo

4 de Março

2020

Os últimos quinze milhões de anos têm sido extremamente variáveis, desde um ponto de vista ambiental. Contínuos períodos glaciares e interglaciares, acompanhados de uma diminuição acentuada da temperatura média planetária, obrigaram às plantas vasculares a constantes reprogramações das suas estratégias evolutivas. Neste difícil e muito sinuoso percurso tem surgido também um companheiro de viagem inesperado, que veio a trazer ainda mais complexidade aos sistemas ecológicos, o ser humano. Com um panorama ambiental e biológico como este aconteceram alterações substancias nos processos migratórios das plantas e, por este motivo, nas diferentes linhas filogenéticas resultantes da crise Cretácica. A Eurásia ocidental está a ser palco de uma crescente atração para os investigadores destas dinâmicas filobiogeográficas, embora a pressão social tem vindo a reclamar maior esforço em áreas do planeta que, aparentemente, parecem concentrar uma diversidade florística maior. Ao longo do presente seminário vamos poder comprovar como essa ideia não só carece de qualquer sustentação científica, como ao mesmo tempo constitui um erro de gestão de recursos da maior gravidade.

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