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Os Insetos Ao Serviço Da Sustentabilidade
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Paula Maria Seixas de Oliveira, Pró-Reitora para a Área da Comunicação e Atratividade, é licenciada em Engenharia Agrícola, Mestre em Recursos Florestais e  Doutorada em 2003, em Ciências Agrárias/Entomologia Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Por extinção do Departamento de Proteção de Plantas, a partir de 2008 passou a integrar o Departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista (CIFAP/ECAV), exercendo funções de docência nos Curso de Engenharia Agrícola/Agronómica, Engenharia Florestal e Arquitetura Paisagista da UTAD, sendo a responsável pela coordenação científica e pedagógica das unidades curriculares: “Proteção Florestal” do 1º Ciclo em Engenharia Florestal, “Perturbações Climáticas e Restauração de Ecossistemas” e “Proteção de Plantas e Floresta Urbana” dos 2os Ciclos em Engenharia Florestal e Arquitetura Paisagista, e “Preparação do Dissertação I” do 2º Ciclo em Engenharia Florestal.

Ainda no Departamento de Proteção de Plantas foi vice-diretora de 2004 a 2008. Já no Departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista foi vice-diretora do curso de Engenharia Florestal no período 2009-2012. De 2013 a 2017 exerceu funções de diretora dos cursos de Arquitetura Paisagista (1 e 2º Ciclos) e Sistemas de Informação Geográfica (2º Ciclo), foi vice-diretora do departamento e membro do Conselho Pedagógico da Escola das Ciências Agrárias e Veterinárias onde exerceu funções de secretária. Também desde 2013 é, por nomeação reitoral, a interlocutora para os assuntos científicos no Centro de Ciência de Vila Real, onde coordena e representa a UTAD em todas as atividades realizadas pelo Centro. Em 2014 integrou a Comissão Nacional de Coordenação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e desde 2015 exerce funções como Conselheira no Conselho Estratégico do Parque Natural do Alvão.
É membro efetivo, o Centro de Investigação em Tecnologia Agroambiental e Ciências Biológicas (CITAB).

Começou por desenvolver atividade científica na área da entomologia florestal e agro-florestal, com especial incidência no estudo de formas de proteção integrada contra insetos com ênfase nos métodos biológicos através do uso de auxiliares entomológicos e estratégias de proteção visando a conservação desses agentes auxiliares. Nesta linha de investigação participou em vários projetos europeus, tendo publicado vários artigos em revistas internacionais do ISI nomeadamente Forest Systems, Forest Ecology and Management, i-Forest e Phytoparasitica, assim como várias publicações nacionais e resumos em congressos. A partir de 2006 alargou a sua atividade científica à área da Entomologia de conservação face aos problemas de desaparecimento de várias espécies de insetos resultantes de alterações climáticas e fragmentação de habitats. No âmbito desta linha de ação participa em vários projetos no âmbito da monitorização de espécies visando a sua identificação e proteção, onde tem publicado vários artigos em revistas internacionais do ISI nomeadamente Journal of Insect Conservation, Insect Conservation and Diversity e Plant Biosystems e resumos de comunicações orais e em painel apresentados em congressos nacionais e internacionais.

Resumo

3 de Março

2020

A crescente diminuição de insetos, face às exigências cada vez maiores na produção de
alimentos e no impacto ambiental das atividades agrícolas sobre a biodiversidade é hoje
uma realidade. De notar que os artrópodes correspondem a 75% dos animais sobre a
terra, sendo que destes, 89% são insetos. A diversidade desses organismos é de extrema
importância na conservação e preservação do meio ambiente. Alguns insetos têm um
importante papel na reciclagem de nutrientes e manutenção da sustentabilidade.
Outros, por sua vez, são polinizadores exímios e essenciais na produção de alimentos.
Importantes também, são todos aqueles que sendo zoófagos, são limitadores naturais
de pragas que atacam as culturas. Podemos ainda referir o grupo dos insetos
bioindicadores, que face às suas próprias exigências, nos dão indicação da qualidade
ambiental. Assim, o uso dos serviços ecológicos oferecidos por estes animais são
imprescindíveis para o desenvolvimento rural sustentável.
Como gerir estas comunidades de insetos e qual deve ser o nosso papel na sua
preservação, será o tema da conferência inserida no programa das "Jornadas de Estudo
e Proteção do Ambiente".

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